segunda-feira, 1 de agosto de 2016

6ª dia - Outlet

6º dia: Outlet

Ir para os Estados Unidos e não ir em Outlet, não dá, não é mesmo? Mesmo com o dólar disparado, existem muitas coisas que ainda valem muito a pena.


Resolvemos ir no Las Vegas North Premium Outlet por ser o maior. Ele é um shopping a céu aberto. O ar condicionado somente dentro das lojas. Lá tem muitas opções de lojas e achei os preços ótimos. Nosso conceito em compras é sempre que ao entrar na loja vamos direto no cabide com a placa CLEARENCE, e sempre achamos coisas muito baratas. Principalmente roupas para a minha filha que está em fase de crescimento, o preço vale a pena.


Outra opção de outlet é o Outlet Premium South Las Vegas. Este outlet é um pouco diferente dos outros da rede, pois ele é fechado e climatizado. Nesta época de verão isto é uma vantagem, mas ele é mais cheio que o North.

Sempre antes de ir eu confiro quais são as lojas do outlet, imprimo o mapa e planejo qual o caminho que vou querer fazer e quais lojas quero visitar.

O Premium Outlet tem a opção de você se tornar um VIP CLUB, basta se cadastrar no site deles, que vc terá a opção de imprimir ofertas exclusivas do outlet Premium que você for visitar. Também pode imprimir o VIP COUPON BOOK, que lhe dá direito a pegar um caderninho cheio de descontos. Se não desejar se cadastrar, estes caderninhos com vários cupons podem ser adquiridos por U$5,00 a U$10,00. 

5º dia - Viagem a Las Vegas

5º dia: Viagem a Las Vegas

Acordamos, tomamos café, fizemos o check-out e fomos em direção a Las Vegas. Optamos seguir viagem pela Tioga Road (120), que fica ao norte da Califórnia, que nesta época do ano está aberta. Tínhamos em mãos GPS, Waze, e um mapa em papel.

Antes de seguirmos viagem, já abastecemos. Ponto importante para estas estradas que ficam dentro dos parques, Entramos novamente no Parque do Yosemite com o mesmo ticket que tínhamos adquirido uns dias atrás. Fomos pela Big Oak Flat Road e fomos parando no decorrer do caminho. A vista a cada curva é diferente uma da outra. Sempre tem um UAU!!!

Existem vários pontos no caminho que é possível parar, com mirantes ótimos para fotos. Escolhemos alguns: Tuolumne Grove; Stanislaus National Forest Vista; Olmsted Point; Tenaya Lake.


O Tuolumne Grove é um parque de sequóias. Já que o Mariposa Grove, o parque de sequóias mais famoso estava fechado para reforma, então fomos neste menor. Para se chegar até as sequóias é necessário andar cerca de 1 milha ladeira abaixo. Chegando lá embaixo você encontra no máximo 5 sequóias. Só valeu a pena porque eu nunca tinha visto uma sequóia.
Diâmetro da Sequóia

Sequóia

A sequóia mais velha
O Stanislaus National Forest Vista tem uma gigante cadeia de montanhas de várias cores com o predomínio de árvores e plantações. Já no Olmsted Point a vista já é bem petrificada. E o Tenaya Lake é um lago com mais de 2.000 m de altitude, é o mais lindo de todos. É um lago glaciar. Se quiser você pode entrar na água.
Olmsted Point

Tenaya Lake
Pelo GPS nos guiamos até a cidade de Bishop para comermos alguma coisa. E seguimos viagem para Las Vegas. É uma estrada bem desértica. Mas valeu muito a pena pelas paisagens que vimos no caminho. Sabe aquelas estradas que não tem ninguém. Que dá tempo de sentar e tirar uma foto. Então assim mesmo...




Na estrada, no meio do deserto, faltava uns 120km para chegar em Las Vegas, porém já conseguíamos ver um clarão no meio do nada. Estávamos supondo que era Las Vegas. O fato foi confirmado, pois o clarão só foi aumentando conforme íamos chegando mais perto.

Chegamos por volta de umas 21:00 no nosso hotel. O escolhido foi o Excalibur, ele é em forma de castelo. O hotel possui wi-fi e estacionamento gratuito. Gostei da localização, embora não fosse no miolo da Strip, e estávamos de carro, tinha fácil acesso para as rodovias e avenidas.
Dependendo da localização do seu quarto ou em qual porta você entra, é obrigatória a passagem pelo cassino. O esquema do cassino com crianças é o seguinte: Você pode passar por ele, porém as crianças não podem sentar nas cadeiras dos caça-níqueis.

Com relação ao cheiro de cigarro não estava tão forte quanto eu imaginava. Existem alguns pontos que o cheiro aumenta, mas eu não me incomodei e olha que não gosto nadinha.
A área da piscina é grande, na verdade são 3, possui guardas-sóis, serviço de bar, espreguiçadeiras. A água é gelada e tem um pequeno escorregador para adultos e crianças.




Tínhamos reservado um quarto simples standard, mas recebemos um upgrade. Pelo o que entendi, o quarto que ficamos estava reformado com pias do banheiro em granito e não tinha banheira no banheiro (nunca tinha visto isto nos EUA), era box normal, mas o piso do box era tão escorregadio quanto o das banheiras. Ficamos no 25º andar. A vista era perfeita, conseguíamos ver a parte da piscina, que era a parte de trás do hotel, e ao fundo as montanhas do deserto. O quarto não possui frigobar e nem micro-ondas.
Hotel Excalibur

domingo, 28 de fevereiro de 2016

4º dia: São Francisco

4º dia: São Francisco


Pra variar, acordamos cedo, pois dormir em dólar está caro.... O destino deste dia é São Francisco. Fomos de carro para São Francisco. Demoramos cerca de uma hora até o Cable Car (bondinho) que seria nosso primeiro passeio. Pegamos muito trânsito até passarmos do pedágio. Fomos pela I 80 – sentido São Francisco. Chegando no pedágio existe a opção de Cash ou Fast Trak (Sem Parar, Connect - como conhecemos aqui no Brasil). O valor varia de acordo com o horário e dia da semana. Em horário de rush (5 as 10 da manhã e 3 e 7 da noite) custa U$6,00. No restante do dia custa U$4,00. Em finais de semana custa U$5,00 em qualquer horário. O pedágio é cobrado no sentido Oakland – São Francisco.

Uma coisa muito interessante que existe nas estradas da Califórnia é a pista Carpool. É um sistema que incentiva a carona. É sempre a faixa da esquerda e em cada rodovia tem a sua regra. As vezes é exigido no mínimo 2 pessoas, as vezes 3 pessoas. O horário permitido também varia (geralmente é no horário de rush).



Antes de viajar pesquisei por estacionamentos na região de São Francisco. Encontrei este site Parking Panda e consegui achar um estacionamento que custasse US$10,00 o período todo (265, Eddy St). Era bem próximo ao ponto inicial do bondinho. A localização era boa, porém no bairro tinha muitos moradores de rua. O negócio era ir rapidinho sem dar bobeira.
O dia estava gostoso, como já tinha ouvido relatos que São Francisco era um pouco mais frio, resolvi levar uma blusa. Não foi necessária utiliza-la, mas na sombra o vento estava geladinho.
Próximo do ponto inicial existe um ponto de vendas dos tickets do bondinho. Lá existe a opção de comprar um ticket sem direito a descer, ou para 1 dia, 3 dias ou 5 dias. Estes diários você pode subir e descer quantas vezes você quiser. Dentro do ticket é só você rabiscar o primeiro dia que está utilizando o ticket e dentro do bonde apresente-o ao maquinista ou o auxiliar.
Ticket do bondinho

Optamos pelo 1 dia que custou US17,00 por pessoa. Crianças com até 4 anos não pagam. Até levamos o carrinho da minha filha, eles guardam na parte de trás do bonde.


Ponto do Cable Car (bondinho)



O ponto inicial fica na Market St com a Powell St. Existe uma fila para você pegar o bondinho. Já ouvi relatos de pessoas que demoraram 2 horas na fila, mas ficamos no máximo 15 minutos. Ali é interessante porque você vê o trabalho literalmente manual e braçal que eles fazem para virar o bondinho. Pegamos a linha Powell-Hyde (fica escrito na parte de cima do bonde). Tente sentar do lado esquerdo. Se quiser ir pendurado pode ir, mas tem que prestar atenção nos bondes que vem no sentido contrário, pois eles passam muito colados. O maquinista as vezes até dá um grito de alerta, mas é sempre bom atenção em dobro. 



Ladeiras de São Francisco

O primeiro ponto é a praça da Union Square. Gostaria muito de ter descido para tirar fotos, mas não foi desta vez!

Nossa primeira parada foi o Cable Car Museum. Para descer do bonde, a cada ponto o maquinista pergunta se alguém vai descer, aí você grita YES!

Poucas pessoas descem neste ponto, Lá conta-se toda a história dos bondinhos e tem uma explicação muito interessante sobre o seu funcionamento. Lá também existem as máquinas que operam as 3 linhas do bondinho. A entrada é gratuita.

Máquinas funcionando a todo vapor


Funcionamento dos freios do bondinho


Antigos bondinhos

Pegamos o bondinho novamente e a nossa próxima parada foi a famosa Lombard Street. A rua é muito famosa em São Francisco devido as suas 8 curvas em uma distância tão curta. Resolvemos descer e subir as escadarias que ficam nas laterais para aproveitar as duas vistas (por cima e por baixo). No cruzamento da Lombart St com a Hyde St tem uma linda visão da ilha de Alcatraz.

Lombard Street


Cruzamento da Lombard Street com Hyde St e a ilha de Alcatraz ao fundo


Lombard Street vista da parte de baixo

Resolvemos descer a Hyde St a pé até a Ghirardelli Square. É bem interessante a caminhada. Em todas as ruas de São Francisco você vê aquelas casinhas germinadas, todas parecendo cenário de filme americano.
No Ghirardelli Square, conhecemos o quarteirão e resolvemos entrar na loja e tomar um super sorvete. Pelo calor que fazia, valeu muito a pena. Estava uma delicia. Na loja você também pode degustar e comprar os chocolates da marca. Compramos alguns chocolates para experimentar, pois nunca tinha comido desta marca. Eles são maravilhosos. Alguns sabores eu achei até melhor que Lindt e Godiva.
Entrada da Ghirardelli

Depois fomos passeando pela Jefferson St até o Pier 39. É um passeio bem interessante, tem restaurantes, milhares de lojas de souvenirs e atrações de rua. Tem também o Museu de Cera Madame Toussad, se você não quiser entrar existem algumas estátuas do lado de fora. Acabei tirando foto com Morgan Freeman e Leonardo di Caprio.
Ao chegar no Pier 39 fomos direto para onde ficavam os leões marinhos, embora eu já esperava que não tivesse nenhum, devido a época do ano. Engano meu... Mesmo sendo verão eles estavam lá. Acredito que no inverno todas as plataformas devem lotar de leões marinhos.
Da Ghirardelli até o Pier 39 deu aproximadamente 1 hora de passeio.

Depois utilizamos para retornar, outra linha do bondinho Powell-Mason. Ele sai da Taylor St com a Bay St. e vai até o mesmo ponto inicial da outra linha. Sempre tenha um mapa de bolso, ele sempre será útil.
Fomos pegar o nosso carro e nos dirigimos para a Alamo Square Park. Lá é um bairro residencial e tem as famosas casinhas germinadas coloridas chamadas de Painted Ladies. Esses casarões foram construídos por volta de 1892 e parecem casinhas de boneca. Neste parque tem área para cachorros, playground, locais para pic-nic e um gramado enorme para sentar e apreciar o visual. Ao redor do parque é possível estacionar na rua.

Depois nos dirigimos para a Golden Gate. Fomos de carro. De São Francisco para o norte não se paga pedágio, somente no sentido contrário. Eu havia pego algumas dicas de ótimos lugares para se tirar fotos da ponte. Ponha no GPS ou Waze os seguintes endereços: Marin Headlands e Hawak Hill
São 3 mirantes. Depois a pista vira mão única. A vista é muito, muito linda..
Voltamos para o hotel, arrumamos as malas e nos preparamos para o dia seguinte que seria cansativo, mas ao mesmo tempo muito bom. Viajaríamos o dia inteiro até Las Vegas por dentro do Yosemite

Outros posts relacionados a esta viagem:

1º dia - São Paulo - Los Angeles - Fresno
2º dia - Yosemite
3º dia - Six Flags